O ESTABLISHMENT CONTRA LIEBERMAN


Conforme as enquisas vam coincidindo em que Israel Beiteinu se convertirá no terceiro maior partido de Israel, a caza de brujas contra Lieberman intensifica-se.


O jornal Ha’aretz acusou-no de ser um antigo membro do KACH. Lieberman e os seus associados esquivaram as perguntas dos mass média ao respeito, mas a informação é correcta; foi um destacado activista do Rabbi Meir Kahane, o qual é uma grande honra para um judeu. Tras ser ilegalizado o KACH, Lieberman rompeu relações com os escasos representantes do movimento post-kahanista. De facto, tem feito uma aposta decidida por impedir que os seus competidores à direita na carreira a Knesset poidam lograr os seus objectivos, propondo incrementar a barreira eleitoral ao 4 %.


O que resulta inquestionável é que Lieberman aposta pela política de Kahane, se bem é certo que numa versão um tanto descafeinada: os árabe-israelis seriam residentes sem direito a voto, e não cidadãos propriamente ditos. A tal fim, Lieberman outorgaria a cidadania israeli só aos árabes que aceitassem baixo juramento lealdade ao Estado judeu. O problema é que a maioria dos árabes mentiriam.


O director da campanha eleitoral de Lieberman foi posto baixo arresto durante 10 dias, baixo cárregos re-activados surprendentemente tras uma década –quer dizer, exactamente até o momento em que a campanha eleitoral tenha rematado.


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